Nossos Termos de Uso

Nossas Regras de Moderação são essas: Não é permitido> - Palavrões ou qualquer outra coisa ofensiva; - Girias ou Siglas; - Palavras de Duplo Sentido; - Apelidos; - Zuação ou semelhantes; - Quaquer tipo de Preconceito; - Spam: azkz,cbnxc bs,vc,kxcgvg,cx,nfhm nxbvfmmbx Porque isso é coisa de retardado demente; - Fazer copia de postagens; - Discutir crença por que aqui não é Igreja.Pra isso vá até o: http://tudoissopraque.blogspot.com.br/ ------------------------------------------------------------- È permitido> -Compartilhar o blog ou filmalo em video aulas; -Compartilhar os meus projetos é editalos desde que eles contenham os creditos de todos os seus autores; Elogios ou pedidos; -Fazer um comentario sem ter que ter conta em nada é faze-lo como Anonimo; Esses são os Termos de Uso do Guia Pickup Expressagradeço a colocaboração!By Edu Autor

Pesquisar neste blog

Série 1600

Categoria:
Unidade 1612 em Jundiaí - Linha 7-Rubi
Por Diego Silva
Colaboração de Luis Fernando da Silva (Luisinho)
Fotos: Acervo Pessoal

Caros leitores, primeiramente, desejo um excelente domingo para todos vocês que nos acompanham e que estão por aqui em mais um dia. Hoje, falaremos da frota 1600, que pouco a pouco, também está nos deixando. Sua passagem pelo Rio de Janeiro, o retorno à São Paulo, o acidente de Itaquera, o retorno, a modernização e o caminho para o fim. Confiram em mais uma matéria especial sobre a história das frotas:

A nova composição, em São Paulo, pronta para seguir ao RJ
Informativo da RFFSA, de 1978 (clique na imagem para visualizar melhor)
No final da década de 1970 , após a aquisição da frota 401 (atual 1400 da CPTM), a RFFSA realizou uma aquisição para os subúrbios do Rio de Janeiro, juntamente à Mafersa. A compra de 20 trens em aço inox, no mesmo padrão das unidades adquiridas para São Paulo, foi realizada para tentar suprir uma grande fatia da demanda, que na época, era muito grande para os poucos trens de aço carbono que circulavam por lá. Chegava então, ao Rio de Janeiro, a frota 600 da RFFSA.

Estação Duque de Caxias. Notem à esquerda, o budd 431


431 da RFSSA, correndo pelos trilhos da zona leste de SP (Acervo Thomas Correa)
Essa aquisição pela RFFSA, foi com o intuito de atender o trecho Barão de Mauá x Duque de Caxias, junto com a promessa de reduzir os intervalos para dez minutos (isso, já em 1977). Porém, esses trens não foram aprovados no Rio de Janeiro, provavelmente por sua fragilidade nos truques, que trincavam muito por conta da irregularidade da via permanente da velha Leopoldina. Por decisão da RFFSA, esses trens foram transferidos para São Paulo, onde se juntaram aos trens da série 431 (que era o mesmo trem, porém, numerado diferentemente dos 600, pois em São Paulo, a partir da década de 70, a administração dos subúrbios das linhas da Central foram transferidas pela RFFSA para a EFSJ, por esta estar mais próxima das linhas do que a administração central, que se encontrava no Rio de Janeiro).
Com a entrega do planejamento, operação e manutenção das linhas de subúrbio da Central em São Paulo, para a EFSJ (Estrada de Ferro Santos a Jundiaí), a última começou a melhoria do sistema com a inclusão de mais trens, já que até então circulavam trens das séries 400, alguns da série 200 e os mais lendários série 100 (que ainda serão tema de outras matérias futuras). A compra, foi realizada junto à Mafersa, em um projeto padronizado e nacionalizado que acabou numerado como série 431, por ser a continuação da série 401.
Unidade estacionada em Guaianazes (estação antiga)
Prestando serviços nas linhas tronco e variante (que passariam a ser as linhas E e F, posteriormente, 11-Coral e 12-Safira), a frota 431 ofereceu um suporte fundamental, auxiliando os trens da série 401 e demais composições que corriam por ali. Versáteis, as composições eram confortáveis e contavam com um amplo espaço, devido ao comprimento dos carros. Por ser um produto 'nacional' (os trens foram construídos na Mafersa, em São Paulo), sua manutenção era de fácil resolução, contando com peças para reposição ao alcance. Em fevereiro de 1987, um acidente marcou sua trajetória nos trilhos de São Paulo: o tão famoso acidente de Itaquera. Até hoje, muitos ferroviários e usuários mais antigos dos sistemas de São Paulo comentam sobre aquele incidente, pois causou a morte de muitas pessoas.

Reportagem da Revista Veja, em 25.02.1987 (clique na imagem para visualizar melhor)
Reportagem da Revista Veja, em 25.02.1987 (clique na imagem para visualizar melhor)
Reportagem da Revista Veja, em 25.02.1987 (clique na imagem para visualizar melhor)
O acidente de Itaquera foi um dos piores já ocorridos em São Paulo, com mais de uma centena de mortos. Uma das composições que participou do acidente foi reformada, vindo a ser a única da frota 431 com a frente modificada. O famoso 'TANG' (como é conhecido pelos ferroviários), teve sua máscara modificada, ficando similar aos trens da frota 4400. A unidade TANG pode ser vista até os dias de hoje na CPTM, com os prefixos 1605-1606.

TANG na fase CBTU, próximo da estação Luz
TANG em Paranapiacaba (Crédito ao autor)
TANG, atualmente (foto de Diogo Vianna)
Voltando a falar dos 1600, ao passarem da CBTU para a CPTM, os trens já estavam bastante depredados, com a máscara facial bastante amassada, por conta de inúmeras pedradas. Os anos passaram, a frota foi ficando cada vez mais destruída, até que a CPTM resolveu enviar algumas poucas unidades para revisão geral e modernização. Com isso, os trens foram recuperados e continuam rodando até os dias atuais, mesmo em número bastante reduzido.
431 na fase CBTU, próximo de Calmon Viana
1600 saindo de Roosevelt, com destino a Mogi das Cruzes ou Calmon Viana
Unidade 1611
Em meados de 2009, a CPTM enviou quatro unidades para modernização e reforma. Foram elas: 1601/1612 (padrão metropolitano), 1602/1613 (padrão vermelho), 1611 (padrão vermelho) e 1605/1606 (TANG, padrão vermelho). Em 2010, recebeu a última unidade modernizada (1603/1604), que ganhou o padrão 'fase II', com uma janela a mais na máscara. Essas unidades citadas são as únicas que ainda estão em operação, de toda a aquisição realizada. As demais estão sucateadas ou sequer existem mais.
1612 em Francisco Morato
Unidade 1603/1604 estacionada em Brás
Pouco a pouco, toda essa frota está desaparecendo. Após tantos anos de serviços prestados, a tecnologia vem chegando e junto com ela, o fim da frota 1600. Algo que poucos sabem: a CPTM tem contrato vigente para reforma de TODAS as unidades que ainda fazem parte do ativo circulante. As composições que estão baixadas ao lado do pátio da Lapa e da Luz estão aguardando modernização, que pelo jeito, não irá acontecer. No pátio da IESA, em Araraquara, estão duas unidades e outras duas da série 1400 que a CPTM não autorizou retornarem, após a modernização. Ou seja, era para grande parte da frota Budd ainda estar circulando em São Paulo, pois a empresa autorizou a modernização mas não quis receber os trens posteriormente.

0 comentários:

Postar um comentário

Xat Guias Bve Trains