O Metrô de São
Paulo, responsável pela operação do monotrilho que está sendo construído
na zona leste da capital, afirmou que vai construir uma ciclovia sob
toda a extensão da linha. A proposta teria surgido de uma demanda da
comunidade local e se tornado uma exigência do licenciamento ambiental
da obra, de acordo com gerente do empreendimento, Paulo Sérgio Meca.
- As ciclovias
não estavam previstas no projeto inicial. Elas foram uma das sugestões
trazidas por representantes das comunidades na época do licenciamento.
Nosso pessoal de arquitetura e urbanismo já está trabalhando nesse
projeto.
Monotrilho de SP será o de maior capacidade do mundo
Com 24 km de
extensão, a linha Expresso Monotrilho Leste pretende ligar, até o fim de
2016, os bairros Vila Prudente e Cidade Tiradentes. A construção da
ciclovia, ao lado do plantio de árvores, vai fazer parte do processo de
reurbanização do canteiro central das avenidas sobre as quais os trens
vão passar. A alteração da paisagem e consequentes desvalorizações dos
imóveis na região por onde a obra vai passar são as principais críticas
ao projeto do monotrilho.
Meca, no
entanto, aponta as vantagens do transporte, que tem custo total estimado
de R$ 4,8 bilhões. Segundo ele, apenas 16 imóveis tiveram que ser
desapropriados para a construção do primeiro trecho da obra, que já está
sendo realizada entre Vila Prudente e Oratório. Ele comparou também o
projeto do monotrilho com o dos metrôs.
- O custo da
obra do monotrilho é cerca de 60% menor do que o de uma obra
subterrânea. E tem o tempo de construção também, que equivale a um terço
das obras de metrô.
A previsão de
término do primeiro trecho é o final de 2013, quando deverão ser postos
em circulação quatro trens. O segundo trecho, até São Mateus, deve ser
finalizado até 2014. A linha completa, entretanto, com 17 estações, deve
estar pronta apenas em 2016. De acordo com o metrô, com a finalização
do projeto, os usuários poderão chegar de Vila Prudente e Cidade
Tiradentes em um tempo estimado de 50 minutos.
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