Linha 8

A Linha 8 - Diamante da CPTM compreende o trecho definido entre as estações Júlio Prestes e Itapevi, com extensão operacional entre as estações Itapevi e Amador Bueno. Até março de 2008 denominava-se Linha B - Cinza.

Índice  [esconder]  1 Histórico 2 Percurso 3 Características 4 Estações 4.1 Extensão Operacional 5 Obras 5.1 Imagens das obras 6 Referências 7 Ligações externas

[editar] Histórico

A Linha 8 tem 35,28 quilômetros de extensão de Júlio Prestes a Itapevi e vinte estações, servindo a sub-região oeste da Região Metropolitana de São Paulo, composta pelos municípios de Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba e Osasco, além de bairros a oeste da capital até a estação Júlio Prestes, no centro. Além de Itapevi, há um trecho de extensão operacional até Amador Bueno com 6,3 quilômetros.
A linha foi inaugurada em 1875 com o primeiro trecho da antiga Estrada de Ferro Sorocabana, que ligava a atual Estação Júlio Prestes (ao lado da Estação da Luz, em São Paulo) a Sorocaba. Esta linha teve uma importância histórica muito grande, principalmente para o nascimento de cidades que margeavam a ferrovia, como Itapevi, Jandira, Mairinque e Osasco.
Em 1934 foram criados oficialmente os serviços de transporte suburbanos, nascidos "da expansão urbana experimentada por municípios como Osasco, Itapevi [e] Carapicuíba", segundo análise do jornal Folha de S. Paulo mais de quarenta anos depois.^[1] A linha seria eletrificada entre 1944 e 1945, época em que os serviços suburbanos já atingiam Amador Bueno. Entre as décadas de 1950 e 1960 a linha sofreu sua primeira reforma, tendo sido adquiridos em 1958 os TUE Kawasaki-Toshiba (atual série 4800 da CPTM). Esses trens, entretanto, sofreram um desgaste "fora do comum", e apenas sete anos depois o sistema já demandava ampliação.^[1] Enquanto em 1959 as linhas de subúrbio da Sorocabana transportaram cerca de dezesseis milhões de passageiros, doze anos depois esse número dobrou, com o sistema permanecendo praticamente igual.^[1]
Em 1971 a ferrovia passou a ser administrada pela nova estatal Ferrovia Paulista S.A. – FEPASA, que no final da década de 1970 e início da década de 1980 renomeou a linha como Linha Oeste promovendo uma completa reforma nos seus serviços de trens metropolitanos, reconstruindo todas as estações da linha (exceto Júlio Prestes) e ampliando a bitola de um metro para 1,60 metro entre Júlio Prestes e Itapevi, adquirindo os TUE Francorail-Cobrasma (atual série 5000 da CPTM) e reformando os TUE Toshiba usados na extensão entre Itapevi e Amador Bueno. Até agosto de 1998 os trens metropolitanos atenderam também as estações entre Amador Bueno e Mairinque, cruzando todo o município de São Roque, já fora da Região Metropolitana de São Paulo.
Em 1996^[2] os serviços passaram às mãos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que unificou os serviços de trens metropolitanos da Grande São Paulo.

[editar] Percurso

Trilhos da Linha 8 da CPTM no bairro da Água Branca, em São Paulo, Brasil, vistos da passarela que liga as duas pontas da Avenida Santa Marina em direção ao Centro

Das estações Júlio Prestes e Barra Funda, na capital, até Itapevi, com extensão operacional até Amador Bueno, nesse mesmo município; atende ainda Osasco, Carapicuíba, Barueri e Jandira.
Santa Rita, Cimenrita, Ambuitá e Amador Bueno são consideradas "paradas" e não "estações", pois não possuem qualquer infraestrutura interna, tais como agência de estação, bilheterias e outros serviços. O embarque nestas paradas é gratuito, sendo que os passageiros só pagam o valor da passagem se efetuarem a transferência para os trens que seguem para Júlio Prestes, em Itapevi.
A Linha 8 em sua articulação com a Linha 9 é estratégica na montagem de um bom sistema de transferência e integração modal. De Lapa a Barra Funda, as linhas 8 e 7 (que atende à sub-região noroeste da Região Metropolitana) seguem em faixas independentes, separadas por uma área ocupada em alguns trechos por edificações e equipamentos urbanos.
Neste ponto há a proposta de deslocar a Linha 8 para a atual faixa de domínio da linha 7, resultando na utilização, pelas duas linhas, de uma única estação na Lapa e na Água Branca, proporcionando melhor inserção urbana e liberando áreas para outros investimentos.

Linha 8 - Diamante
Inauguração	1875
Estações	24
Comprimento	42 km
Estado	Em Serviço
Legenda Júlio Prestes Viaduto sobre a Rua Silva Pinto Viaduto Engº Orlando Drummond Murgel Passagem de nível - Pedestres Viaduto Pacaembú Barra Funda Acesso a Linhas 3 e 7 Viaduto Antarctica Viaduto Pompéia Km 5 Lapa 8 Viaduto Com. Elias Nagib Breim Domingos de Morais Viaduto Domingos de Morais Km 10 Imperatriz Leopoldina Viaduto Miguel Mofarrej Marginal Pinheiros Ponte Nova Fepasa sobre o Rio Pinheiros Marginal Pinheiros Viaduto Único Galfrio Presidente Altino Acesso a linha 9 Viaduto Guerino Spitaletti Km 15 Viaduto Dona Ignês Coutinho Osasco Acesso a linha 9 Viaduto Presidente Tancredo Neves Comandante Sampaio Quitaúna Passagem de nível - Pedestres/veículos Km 20 General Miguel Costa Rodoanel Carapicuíba Viaduto Ver. Jorge Julian Santa Teresinha Rio Cotia Viaduto Gal. Pedro R. Silva Antônio João Km 25 Viaduto dos Trabalhadores Barueri Viaduto Ver. Isaías Pereira Souto Jardim Belval Km 30 Jardim Silveira Viaduto Rev. José Manuel da Conceição Jandira Sagrado Coração Passagem de nível - Pedestres/veículos Engenheiro Cardoso Km 35 Viaduto José dos Santos Novaes Itapevi Divisa entre a Bitola Mista e Métrica Santa Rita (Desativada) Cimenrita (Desativada) Km 40 Ambuitá (Desativada) Amador Bueno (Desativada)