Equipes prestando socorro aos feridos |
O
acidente ocorreu quando um trem, ao sair da plataforma da estação, foi
atingido por uma locomotiva de manutenção, no dia 15 de fevereiro. Foi a
terceira colisão em sete meses --uma em 13 de julho de 2011, com 42
feridos, e outra em 26 de janeiro deste ano, com seis feridos.
Segundo
nota divulgada pela CPTM, a locomotiva em manutenção trafegava em uma
velocidade quatro vezes acima do limite permitido, que seria de 10 km/h.
De acordo com registro eletrônico da locomotiva, ela estava acima dos
40 km/h.
À
época, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São
Paulo disse suspeitar que, por ordem da CPTM, um dispositivo de
segurança que impede a aproximação de trens tenha sido desligado.
A CPTM foi avisada do problema pelo sindicato no dia 4 de agosto, sete meses atrás, logo após a primeira colisão.
Na
ocasião, a entidade informou à companhia que maquinistas estavam sendo
orientados a desligar o equipamento. Os trens, então, circulavam mais
próximos do que deveriam uns dos outros.
No
modo automático, o trem para de andar se chegar muito perto de outro. A
finalidade, segundo o sindicato, é reduzir o intervalo entre os trens,
uma das metas do Estado para a CPTM.
"A eliminação desse sistema de segurança coloca em risco a condução ", diz trecho da carta, obtida pela Folha. A consequência, diz o documento, é a "iminência de um choque".
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