Por cerca de três horas, os diretores da empresa responderam a críticas de passageiros, vereadores e deputados estaduais presentes na Câmara de Santo André. A companhia apresentou os motivos que levaram a tomar a decisão de mudar o traçado da linha.
A resposta da CPTM aos clamores não surpreendeu. A empresa descartou – mais uma vez –, a possibilidade de voltar a linha à configuração original.
“Evidentemente que o usuário do ABC tem o direito de reclamar porque ele entende que foi afetado de alguma forma, em maior ou menor intensidade”, afirma o presidente da CPTM, Mário Manuel Bandeira, que foi questionado se a decisão seria irreversível. “Enquanto não encontrarmos outra solução, sim”, disse.
Os representantes frisaram por várias vezes que a Luz comporta receber o fluxo de passageiros de, no máximo, duas linhas. Na avaliação da CPTM, o retorno da linha 10 ao traçado original traria desconforto para todos os usuários da estação, por causa do excesso de pessoas.
Deputados estaduais, diretores da CPTM e presidente do Consórcio, Mário Reali, durante audiência pública: Foto: Luciana Yamashita |
Promessas
Para tentar minimizar a insatisfação dos usuários, a CPTM reforçou uma série de promessas durante a audiência pública. Entre os compromissos está reformar todas as estações da linha 10 (obras começariam entre setembro desde ano e março de 2012), e a diminuição no intervalo dos trens.
Outra promessa é a criação do Expresso ABC. A CPTM reiterou que a nova opção de transporte deve estar disponível até 2015. O objetivo é que a estação terminal do Expresso seja a Bom Retiro, que será construída na região onde antes funcionava a Favela do Moinho, na região central de São Paulo.
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