A estimativa é de que o trem regional de São Paulo à Baixada Santista,
que passará pelo Grande ABC, faça viagem a Santos em período entre 35 a
45 minutos.
O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, explica
que o tempo do trajeto irá variar de acordo com a tecnologia utilizada
no trecho de serra. "Depende se vai ser mais veloz, menos veloz, se vai
ser cremalheira ou freio magnético", comenta.
Seja qual for o método utilizado, a expectativa é de que o trem regional
para Santos seja o mais rápido entre todas as quatro ferrovias
previstas pelo Estado. Além desse, são planejados trajetos para Campinas
- passando por Jundiaí -, Sorocaba e São José dos Campos.
Fernandes informa que, pela proposta apresentada em novembro pelo banco
BTG Pactual e pela empresa Estação da Luz Participações, o investimento
aproximado para a construção dos quatro trens regionais será de R$ 18,5
bilhões. A contrapartida exigida é de 30% do valor total - o equivalente
a cerca de R$ 6 bilhões. "Este valor é mais ou menos o que tínhamos
previsto de alocação para os expressos ABC e Jundiaí", diz o secretário.
Ambas ferrovias, promete o titular da Pasta, serão feitas
independentemente da concretização da PPP (Parceria Público-Privada).
O governo estadual apresentou a proposta ao mercado internacional em
evento realizado no fim de janeiro em Londres, na Inglaterra. O
secretário afirma que os trens regionais atraíram o interesse de
investidores chineses, que vêm ao Brasil em março para obter mais
detalhes do projeto.
Os interessados em desenvolver estudos para a construção das ferrovias
têm de apresentar os dados técnicos até julho. Devem ser analisadas
informações como aspectos técnicos de traçado, tecnologia utilizada e
desapropriações necessárias. Depois, as propostas passarão pelo crivo do
Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas, que escolherá o modelo
adequado em até quatro meses.
Diário do Grande ABC
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