O Sindicato dos Metroviários de São Paulo ameaçaram nesta segunda-feira que poderão trabalhar
com as catracas liberadas na próxima quarta-feira, dia 23, em protesto
contra a negativa da Companhia do Metropolitano de São Paulo - Metrô em
permitir uma paralisação da categoria. Na data, os metroviários
planejavam uma greve para protestar contra a rejeição, pelo governo do
Estado, da proposta de reajuste salarial. Mas o Metrô exigiu que 100% da
frota trabalhasse a fim de não prejudicar a população paulista que
utiliza o transporte público e pode recorrer à Justiça.
De acordo com nota do Metrô, caso haja tentativa de liberação das
catracas, a companhia tomará todas as medidas, com apoio de força
policial, para garantir a segurança das pessoas e do patrimônio. Mas
destacou que se trata de uma prática ilegal, em razão dos danos que pode
causar aos usuários do transporte e ao patrimônio público.
Os metroviários reivindicam reajuste salarial de 5,13% e aumento real de
14,99%. O governo estadual, no entanto, apresentou contraproposta de
aumento de 4,15%, aumento real de 0,5% e participação nos resultados a
partir de fevereiro de 2013.
O sindicato dos Metroviários considerou esses números são inaceitáveis e
afirmou que a greve só pode ser evitada com uma segunda proposta, o que
não teria ocorrido até a manhã desta segunda-feira, de acordo com o
diretor executivo Alexandre Carvalho Leme.
O Metrô esclarece, em nota, que mantém canal de diálogo aberto com as
entidades sindicais representativas da categoria e espera chegar a um
acordo. Segundo a empresa, uma medida cautelar foi solicitada no
Tribunal Regional do Trabalho
(TRT) para garantir a prestação de serviços e evitar prejuízos para os
usuários e para a cidade de São Paulo. A Companhia diz ainda que aguarda
decisão da Justiça.
Fonte: Estadão
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