De acordo com Fernandes, uma das hipóteses para a colisão dos trens do metrô é falha mecânica no sistema. O secretário também afirmou que umas das linhas de apuração é sobre como os trens estavam sendo operados: manual ou automaticamente.
"O
Metrô tem sistema automático e manual. Você pode funcionar de uma forma
ou de outra. É isso que queremos saber: estava no manual? Estava no
automático? Esse sistema automático funciona há 44 anos. Não tem falhas,
ele tem redundância. Se ele não para em um motivo, para em outro."
À rádio EstadãoESPN, Fernandes
disse que não havia, até o começo da tarde, "nenhum indício de falha
humana" e que houve falha no freio automático, mas a causa desse
problema é desconhecida: não se sabe se a falha foi pontual, apenas na
composição acidentada, ou do sistema.
Os funcionários do metrô negam que a composição estivesse sendo operada manualmente no momento do acidente.
Sindicato. Uma
falha no sistema de freio automático da composição teria causado a
colisão entre dois trens da Linha 3-Vermelha do Metrô, na manhã desta
quarta-feira, segundo o Sindicato dos Metroviários.
O
sistema, ao invés de frear o trem, teria aumentado a velocidade.
Segundo o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino dos Prazeres
Melo, toda composição do Metrô conta com um sistema automático que, ao registrar a distancia de 150 metros entre o próximo trem, aciona o freio. Neste caso, conta Melo, o sistema teria acelerado a composição.
O
presidente do sindicato afirma ainda que uma colisão maior foi evitada
porque, ao notar que o freio automático não foi acionado, o funcionário
que operava na condução do Metrô, acionou um freio de emergência. "Esta
ação não freou totalmente os vagões, mas teria reduzido
consideravelmente a velocidade, diminuindo os danos que a colisão
poderia ter causado", diz Melo.
Fonte: Estadão

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