Na última
quinta-feira (28/03), foi lançado o livro "Arquitetura de Metrô"
(Editora VJ, R$ 150), de autoria de Arno Hadlich, Marc Duwe e Eduardo
Velo
A obra explica
em detalhes, com muitas imagens e informações técnicas, os conceitos e
métodos construtivos envolvidos na obra dos principais metrôs do mundo, e
de São Paulo em especial.
A base para a
produção do livro foi a experiência dos autores, os três arquitetos da
Tetra Arquitetura, escritório que desenvolveu o projeto da linha
4-Amarela do metrô, além de outras estações e linhas do metrô
paulistano.
Muitas fotos e
dados técnicos ajudam a remontar a história do metrô de São Paulo, e
também de Paris, Berlim, Nova York, Buenos Aires, Madri, Tóquio, Moscou,
Cidade do México, São Francisco e Hong Kong. E uma linha do tempo a
entender, por exemplo, quão longo é o tempo que separa a obra do metrô
brasileiro, inaugurado em 1974, da do primeiro metrô, em funcionamento
em Londres desde 1863. Ou seja, uma distância de 111 anos! Também são
focalizados dois momentos cruciais impulsionadores da opção pelo
transporte metroviário no mundo: a Segunda Guerra e a crise do petróleo
de 1973.
Para explicar
ao público especializado como se faz uma estação de metrô, o livro entra
em assuntos como trecho, itinerário, solo e estimativa de público nos
horários de pico.
“A arquitetura
do metrô é bem diferente de qualquer outra. É preciso projetar espaços
onde transitam milhares de pessoas por dia. Esses espaços dependem muito
de métodos construtivos e de engenharia, mas a atuação do arquiteto é
fundamental para humanizar esses projetos”, explica Marc Duwe, também
coautor da Arena Fonte Nova, estádio que receberá jogos da Copa de 2014
em Salvador.
O livro destaca
ainda a importância do metrô como alternativa de alta capacidade: "O
sistema de transporte metroviário contribui, e muito, com a diminuição
do trânsito de veículos e, consequentemente, com a diminuição da
poluição do ar causada pela queima de combustíveis", afirmam os autores.
Mesmo reconhecendo que obras de metrô são demoradas e costumam causar
impactos no meio urbano, a conclusão é que as vantagens justificam o
alto investimento: "Tais obras são imprescindíveis para melhorar a
mobilidade da população em grandes metrópoles", concluem os autores.
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