Fonte: STEFZS / Porto Gente
Os ferroviários do Brasil estão ainda mais
preocupados depois do acidente envolvendo um trem de passageiro que
matou 50 pessoas e feriu mais de 600 em Buenos Aires, na Argentina.
Rogério Centofanti, do Sindicato dos Ferroviários (Sinferp), diz que os
maquinistas de trens metropolitanos andam em baixa junto ao conceito de
muitos públicos, porque são constantemente responsabilizados pelos
acidentes. “Isso tem sido verdadeiro em São Paulo, e bem recentemente na
Argentina”.
Diferente de qualquer outro condutor (de aeronave, nave ou mesmo de ônibus de longo percurso), o maquinista não tem banheiro na cabine. “Se a situação aperta, terá que suportar até o final do trajeto. Todos os seus movimentos internos são monitorados por uma câmera de vídeo e as imagens controladas pela empresa. Não podem, também, comer ou beber durante o trajeto, e menos ainda na cabine”, explica.
Diferente de qualquer outro condutor (de aeronave, nave ou mesmo de ônibus de longo percurso), o maquinista não tem banheiro na cabine. “Se a situação aperta, terá que suportar até o final do trajeto. Todos os seus movimentos internos são monitorados por uma câmera de vídeo e as imagens controladas pela empresa. Não podem, também, comer ou beber durante o trajeto, e menos ainda na cabine”, explica.
Com o desmonte da ferrovia paulista, observa Centofanti, desmontou-se também a carreira ferroviária.
“A passagem da capacitação, também na década de 1990, caiu da
trajetória ajudante-maquinista para a formação de maquinistas em apenas
seis meses. Mesmo assim, seis meses de formação para que o aspirante
fosse habilitado a conduzir um tipo (série) de trem. A partir de 2000, o
tempo de formação caiu para três meses para cada tipo de trem (série)
e, hoje, continuam os mesmos três meses de formação, mas para todos os
tipos (séries) de trens”.
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