Antes e depois da modernização, um processo que leva aproximadamente 3 meses |
O
Brasil vive um período de retomada dos grandes investimentos no
transporte ferroviário. Somados os planos do Governo Federal, de estados
e municípios, a conta passa dos R$ 100 bilhões, nos próximos quatro anos.
São
Paulo é a metrópole do país que mais investe no transporte ferroviário.
Não à toa. É também a de trânsito mais caótico. O plano atual prevê R$
27 bilhões até 2014. É um dinheiro que será usado na expansão do número
de linhas e na modernização de outras.
O programa inclui também reformas, como a que está sendo feita em 26 trens da linha Azul do metrô, na fábrica da Bombardier, em Hortolândia – outras companhias, como a Alstom, Siemens e CAF também são fornecedoras de trens para outras linhas.
Descubra passo a passo como é o processo que transforma trens com cerca de 30 anos em modelos com cara de novos:
Primeiramente é selecionado um trem, e seus vagões são colocados em caminhões, e estes seguem para a fabrica onde será feita a modernização |
Chegando na fábrica vagão por vagão é totalmente desmontado, peças velhas e danificada são mandadas para reciclagem. |
Após ser desmontado, a estrutura metálica do trem é avaliada centimetro por centimetro para verificar se não há rachaduras ou trincas. |
Após todo o trabalho de desmanche e avaliação o trem segue para a próxima fase de modernização. |
Começa ser montado o novo salão do trem. |
Pode-se ver que o salão já está em fase bem adiantada, a modernização já está quase completa. |
Salão do trem praticamente pronto, faltando apenas alguns ajustes na parte elétrica. |
Frente do trem praticamente pronta, agora só resta serem colocados os adesivos e a numeração do trem, e depois serão realizados testes e o trem está pronto para voltar a circular. |
Resultado final |
A modernização em curso visa obter padrão de desempenho, conforto e acessibilidade equivalente às unidades novas de trens recentemente entregues. O trem modernizado ganhou ar-condicionado, câmeras de vigilância (quatro por carro), sensores para detecção de fumaça, sistema de informação audiovisual (monitores e displays), monitoramento contínuo dos equipamentos pelo operador (data bus) e sistema de freios com controle de patinagem e deslizamento que melhora o desempenho em condições de baixa aderência, como sob chuva.
A reforma também trouxe mais eficiência ao sistema de tração (motores e componentes eletrônicos). A cabine do operador foi ampliada e recebeu novo banco ergométrico e equipamentos que permitem maior interação com o funcionamento do trem, possibilitando identificar falhas sem deixar o console de comando.
As normas de acessibilidade foram seguidas à risca, com espaços apropriados para cadeiras de rodas, sinalização audiovisual de abertura e fechamento de portas, saída de emergência sinalizada, comunicação em Braille, dispositivos de emergência para comunicação com o operador e uma série de pega-mãos fluorescentes para pessoas com deficiência visual.
Outras modificações importantes são a instalação de pega-mão central no teto do salão de passageiros e ventilação na região das portas.
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