Com a pane de sábado, somente os trens da Linha 10 circularam entre Rio Grande da Serra e Tamanduateí |
A Polícia Científica de São Paulo já está investigando as causas da pane
que no sábado (6) tirou de funcionamento cinco das seis linhas de trem
da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A afirmação é do
governador do Estado, Geraldo Alckmin. Um princípio de incêndio no
Centro de Controle de Operações da CPTM, na Estação Brás, obrigou a
evacuação do prédio, e impediu que as linhas continuassem funcionando.
De acordo com o governador, também participam da
investigação a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, além da
própria CPTM. “A pane está sendo investigada pela própria CPTM, pela
Secretaria dos Transportes Metropolitanos, pela Polícia Científica.
Vamos aguardar a perícia. Não houve nenhum problema na ferrovia, não
houve nenhum problema nos trens, foi um aquecimento de bateria que
ocorreu no centro de controle e que vai ser investigado”, disse o
governador depois de participar de um evento na manhã de hoje na capital
paulista.
Alckmin informou que o governo irá investir
em 2013 cerca de R$ 7 bilhões na CPTM, e que 105 novos trens estão sendo
entregues. Segundo ele, o número de incidentes nas linhas da empresa é
um dos menores do mundo.
A pane durou das 12h27 às 17h30. Apesar de o
Plano de Apoio entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência
(Paese) – que substitui os trens por ônibus durante problemas nas linhas
– ter sido acionado, os passageiros enfrentaram problemas para se
locomover.
No Terminal Barra Funda, um dos maiores da cidade, houve
filas para pegar os ônibus do Paese. Com a ausência dos trens, parte dos
passageiros preferiu optar pelo metrô. No entanto, nem todos tinham
bilhetes apropriados, o que causou filas enormes nos guichês.
A CPTM atende a 89 estações em 22 municípios, ao longo de 260,8 quilômetros de linhas operacionais.
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