Oito traçados diferentes foram analisados antes da escolha pelo trajeto de menor interferência urbana entre os bairros
O Metrô de São
Paulo avaliou, nesta quinta-feira, o percurso de menor impacto para a
construção da Linha 6-Laranja. Oito traçados diferentes foram analisados
antes da escolha pelo trajeto de menor interferência urbana entre os
bairros de Perdizes, na zona oeste, e Higienópolis, no centro da capital
paulista.
A avenida
Pompeia com a rua Vebâncio Aires, por exemplo, será o local onde
funcionará a estação Pompeia. A construção da linha 6-Laranja deve
resultar na desapropriação de 202 mil m². Segundo estudo de impacto
ambiental entregue à Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental), as áreas passíveis de desapropriação equivalem a 28 campos
de futebol.
A maioria dos
imóveis é de uso comercial e residencial, mas também há órgãos públicos e
áreas verdes. Entre os imóveis que podem dar lugar à nova linha estão
bares, postos de combustíveis, agências bancárias, praças, uma
subprefeitura, parte do estacionamento da Faap e até a sede da escola de
samba Vai-Vai, no bairro do Bixiga.
A primeira
fase, com 13,5 km, ligará a Brasilândia (zona norte) até a Liberdade,
passando por áreas de alta valorização imobiliária como Perdizes,
Pompeia, Higienópolis, Pacaembu e Bela Vista. O preço do metro quadrado
varia de R$ 400 a R$ 1.200.
Vias
importantes do eixo centro-avenida Paulista terão imóveis
desapropriados, como a avenida Brigadeiro Luís Antonio e as ruas da
Consolação e Frei Caneca. As desapropriações devem ser concluídas em
2013, quando está previsto o início das obras. A linha só deve entrar em
operação em 2017, de acordo com o governo de SP.
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