Seis pessoas
foram detidas nesta quinta-feira (29) após a depredação da estação
Francisco Morato, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM),
em São Paulo. Segundo informações repassadas pela companhia em
entrevista coletiva, entre os presos estavam um menor de idade e uma
mulher: quatro usuários foram detidos por depredação e dois por portarem
bombas caseiras.
A confusão
ocorreu pela manhã após uma falha registrada nos trens. O defeito no
sistema de alimentação elétrica ocorreu por volta das 7h na linha 7-rubi
(Luz-Jundiaí), na região da estação Luz. Com a falha, as estações da
linha 7 ficaram lotadas e algumas foram fechadas. O tumulto fez com que
alguns usuários forçassem a porta e invadissem a estação Francisco
Morato, onde bilheterias foram incendiadas e catracas e câmeras de
seguranças, quebradas. A situação se repetiu em Caieiras.
Por volta das
15h, o serviço foi totalmente normalizado. Segundo a CPTM, como as
catracas da estação Francisco Morato foram destruídas, a passagem será
gratuita até que o local seja reformado --não foi dado um prazo para o
conserto.
A confusão
A Polícia
Militar foi acionada para conter o ataque e chegou a usar gás de pimenta
para dispersar os passageiros. A situação nas portas das estações só
foi normalizada por volta das 10h. A estação Francisco Morato permaneceu
fechada até que as operações fossem totalmente restabelecidas. Uma hora
antes, os trens voltaram a circular parcialmente, entre a Luz e a
Estação Baltazar Fidélis e entre Campo Limpo Paulista e Jundiaí. Durante
a paralisação, os usuários caminharam pelos trilhos.
Para atender o
trecho entre Baltazar Fidélis e Campo Limpo, foram acionados os ônibus
do Plano de Apoio Entre Empresas Frente a Situações de Emergência
(Paese). A operação também foi suspensa com a volta do funcionamento da
linha 7-rubi. (Com Agência Estado)
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