Com a saturação
do trânsito em São Paulo e demais regiões metropolitanas paulistas, e a
consequente grita geral por mais meios de transportes de pessoas sobre
trilhos, Metrô e CPTM estão no centro das atenções.
Essa discussão
teve, em boa parte, origem nas falhas e acidentes na CPTM, inicialmente
atribuídas - pelo governo do estado, CPTM e “especialistas” a serviço do
governo - a fatores humanos. Aos mortos em acidentes foram atribuídas
responsabilidades pelas próprias mortes. Ferroviários foram demitidos
por justa causa etc.
Esses
argumentos perderam eficácia, principalmente quando, em um mesmo dia,
Metrô e CPTM apresentaram falhas. Pior para a estratégia escapista
adotada até aquele momento, pois, no dia do duplo “apagão”, não havia a
quem culpar.
Passaram, sob a
batuta aparentemente insuspeita de “especialistas”, a reconhecer
“certos limites” no sistema metroferroviário, devido dificuldade de
operar e manter o tal “sistema” ao mesmo tempo. A solução foi fechar a
circulação de trens da linha 9 em certos horários nos finais de semana.
Se ocorrer outra falha ou acidente nessa linha, resta a explicação que os trabalhos da via não estão concluídos.
Agora, os
especialistas apareceram com uma novidade, a ser repetida por governo e
gestores da CPTM: a de que serão necessários 10 anos para que o
“sistema” funcione a contento.
Enquanto la
nave va, colecionamos os argumentos empregados por representantes do
governo, CPTM e especialistas, para posterior publicação de um
dicionário de argumentos em torno de problemas da CPTM. Está ficando
instigante.
*Éverson Paulo dos Santos Craveiro é presidente do Sindicato dos Ferroviários de Trens de Passageiros da Sorocabana (SINFERP)
Nossos Termos de Uso
Pesquisar neste blog
Assinar:
Postar comentários
0 comentários:
Postar um comentário