Serão necessárias nove interrupções para a conclusão dos trabalhos, feitas em três etapas. A primeira será nos próximos quatro domingos, até o dia 15 de abril, com fechamento total da linha.
A segunda etapa, de cinco domingos, vai até o dia 20 de maio, com interrupção somente no trecho entre as estações Osasco e Pinheiros. A terceira etapa prevê intervenções parciais da via, de acordo com a evolução dos serviços, sem interrupção da operação.
Como alternativa, a CPTM vai acionar um plano de emergência com 40 ônibus gratuitos para transportar os usuários nos trechos de maior demanda. Os trajetos serão interligados à estações de metrô e de ônibus.
A antecipação da modernização da linha foi anunciada após uma falha no sistema elétrico provocar transtornos e atrasar a viagem de 30 mil passageiros, no dia 14.
A CPTM afirma que o objetivo das interrupções é agilizar os trabalhos. Atualmente, as equipes têm três horas diárias para realizar intervenções --período da madrugada em que a linha não funciona.
Segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB), nesse tempo os funcionários conseguem trocar quatro postes de energia. Nas 30 horas de interrupção, será possível trocar 130 postes de uma vez.
A modernização da linha prevê intervenções na rede aérea de energia e na sinalização, com a troca de sistemas antigos por novas tecnologias já usadas em outras linhas e no metrô. O sistema aéreo de energia foi apontado como motivo da falha na semana passada.
Fonte: Folha
Foto: Trem na Estação Grajaú linha 9-Esmeralda
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